No comando do Botafogo desde o início de agosto, Zé Ricardo teve apenas uma oportunidade de contar com o goleiro Jefferson em sua equipe. Foi justamente na despedida do jogador, na noite desta segunda-feira, no Engenhão. Numa partida marcada por homenagens, Jefferson fez sua última partida com a camisa do Botafogo e também sua última como jogador profissional.
Zé Ricardo lamentou ter somente uma oportunidade de trabalhar tão próximo do jogador que entrou para a história do clube carioca. “O único jogo dele como titular comigo foi logo o último”, afirmou o treinador.
Nos últimos meses, Jefferson sofreu com problemas físicos e teve poucas oportunidades no gol botafoguense. Acabou sendo substituído por Gatito Fernández e até por Saulo, terceiro goleiro do elenco.
Recuperado, Jefferson passou a ser relacionado para os jogos e ficou mais próximo do elenco nas últimas semanas. Mas só ocupou o posto de titular nesta penúltima rodada do Brasileirão. “Ele foi importante demais estar nesta reta final, desde a volta contra o Flamengo. Ajudou demais nos treinos, com o grupo. Me sinto lisonjeado por ter sido o treinador dele neste dia tão marcante.”
O goleiro se despede do clube como o terceiro jogador que mais defendeu o Botafogo na história, em 459 jogos. Ele só está atrás de duas lendas do Botafogo e do futebol brasileiro: Garrincha, com 602, e Nilton Santos, com 721.
“Em minha curta carreira, já vivi muitas emoções. Passei por três times grandes, mas hoje foi uma emoção diferente. Até então, vinha convivendo tranquilo [com a despedida do Jefferson], sabendo que todos os ciclos iniciam e terminam. Mas, quando fui acompanhar as homenagens, caiu a ficha do tamanho da representatividade do Jefferson para o clube. Me peguei emocionado como não imaginava”, confessou o treinador.
FONTE: ISTOÉ
REPORTAGEM: ISTOÉ
EDIÇÃO: ISTOÉ
FOTO: VITOR SILVA
Zé Ricardo lamenta apenas uma partida com Jefferson: ‘O único jogo foi o último’
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